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Movimento Cultural/Crônica: Vamos falar de Pessoas – Por Reginaldo Maciel

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Vamos Falar de Pessoas – Crônica de Memórias

                                                                            Por Reginaldo Maciel Almeida (*) – “…Pode ocorrer de apenas as pessoas mais experientes observarem os sinais de ostentação, pois, às vezes, os “atores” fraquejam, porém, o objetivo deles sempre é alcançar a maioria…”

Reginaldo Maciel Almeida – Colaborados especial do Blog Oabelhudo

Existe acaso algo mais espetacular do que gente? Há pessoas simples que preferem viver quase que no anonimato, entretanto, existem aquelas que se transformam quando estão em lugares estranhos, com indivíduos desconhecidos, querendo apresentar uma aparência diferente da realidade. Parecem se contentar em enganar aqueles que as cercam, não sabemos se procurando chamar atenção ou a procura de aplausos.

Por analogia, poderíamos comparar essas pessoas a um presente de natal ou de aniversário, que tem um embrulho bonito, mas no interior da embalagem, talvez, haja um objeto de pouco valor.

Pode ocorrer de apenas as pessoas mais experientes observarem os sinais de ostentação, pois, às vezes, os “atores” fraquejam, porém, o objetivo deles sempre é alcançar a maioria.

Todos sabem que a melhor maneira de se conhecer uma pessoa é conversando, trocando ideias, quando se constatam afinidades e, consequentemente, o surgimento de amizades duradoras, não sendo isso possível através unicamente de aparências, de ostentações.

Vale ressaltar, que essa mania de ostentação não é consequência da cultura atual, porque constatamos fatos semelhantes no passado diante de outras gerações. Nesse sentido, o ser humano em sua essência continua o mesmo, com seus vícios e virtudes.

Com efeito, não podemos negar que houve modificações bruscas nos costumes, uma vez que antigamente as pessoas eram mais levadas em consideração pelo caráter, pela ética e honestidade, fato que está rareando atualmente. Na verdade, hoje em dia observamos que a prioridade é o poder e a riqueza, ou seja, uma cultura de consumo rápido, que se desgasta facilmente.

Nesse sentido, uma coisa é certa, vamos continuar mudando, considerando que ninguém pode teorizar sobre os sentimentos humanos, pois o cérebro tem emoções que a razão desconhece, tornando, logicamente, tudo imprevisível.

Todavia, sempre vão existir pessoas que irão procurar se sobressair, nem que o seu reinado dure apenas algumas horas.

(*) Autor: Reginaldo Maciel Almeida (seu Rege) – É Pesqueirense, graduado em economia e especial colaborador do Blog Oabelhudo

 

 


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