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PE – Arrecadação do ICMS cai e despesa de pessoal dispara

  Comparado ao mesmo período de 2022, as despesas de pessoal cresceram de 19,4% e saíram de um
  comprometimento de 40,15% para 44,82%.

Wilson José de Paula ressaltou perdas geradas pela redução da alíquota do ICMS sobre combustíveis. Foto: Giovanni Costa

Na apresentação à Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa de Pernambuco, o Secretário da Fazenda de Pernambuco, Wilson José de Paula revelou que no primeiro quadrimestre da gestão Raquel Lyra ocorreram dois eventos que passaram a preocupar a administração do governo em relação às suas contas com a redução de 2,1% da arrecadação do ICMS, no período Janeiro-Abril, enquanto as despesas de pessoal tiveram um expressivo aumento fruto de reajustes concedidos no final da gestão passada que refletiram na despesa de pessoal em 2023.

FISCALIZAÇÃO – A prestação de contas sobre a situação fiscal do Estado foi feita perante a Comissão de Finanças. Foto: Giovanni Costa


Comparado ao mesmo período de 2022, as despesas de pessoal cresceram de 19,4% e saíram de um comprometimento de 40,15% para 44,82%. No somatório dos três poderes, o percentual subiu para 53,08%. Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, o Executivo pode gastar até 49,00% como limite. No grupo total de despesas com servidores, o limite é de 60,0%. Em valores, isso quer dizer que as despesas de pessoal com os servidores públicos saíram de R$ 16,77 bilhões em 2022 para R$ 19,86 bilhões em igual período de 2023.
O secretário disse aos deputados que a soma de menos receitas com mais despesas obrigou o Governo a tomar uma serie de atitudes que chamou de “Plano de Qualidade de Gasto Público” de modo a adequar a contada despesa com a Receita Corrente Líquida realizada. No período as despesas de custeio cresceram apenas 1,9%.
O relatório do secretário Wilson José de Paula mostra que o endividamento (Dívida Líquida Consolidada) teve variações negativas mantendo-se no percentual de 24,99% conta 25,15% em 2022. Em abril, Pernambuco devia R$ 16,59 bilhões.
O comportamento da arrecadação do ICMS (R$ 6,67 bilhões) chamou a atenção dos deputados pelo fato de ter o maior peso no conjunto de receitas. A situação não foi pior porque FPE (+9,1%), IPVA (+19,1%) e IRPF (14,3%) tiveram bons desempenhos. Mas o problema foi na conta de pessoal que teve o acrescimento de R$ 1,057 bilhão comprada a janeiro abril de 2022 saindo de R$ 5,436 bilhões para R$ 6,493 bilhões. No período o governo ainda teve que pagar do Sassepe de R$ 22,34 milhões quando, em 2022, esse repasse foi de apenas R$ 4,41 bilhões.

(*) Autor/Fonte: Fernando Castilho – Jornalista titular da Coluna JC Negócios


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