Há 104 anos, comemorados no dia (23), a bandeira de Pernambuco se tornou oficial. Em 1917, o governador Manuel Antônio Pereira Borba (1915-1919) oficializou a flâmula usada na Revolução Pernambucana em 1817 em comemoração ao centenário da revolução. A única modificação foi ter uma estrela ao invés de três para simbolizar Pernambuco no conjunto da Federação.

As cores azul e branco e a cruz têm seu significado. O fundo dividido nessas cores representa céu e paz. A cruz faz referência à primeira designação do Brasil “Ilha de Vera Cruz”. O arco-íris indica o começo de uma nova era e a estrela amarela na parte superior é a representação do estado de Pernambuco na Federação, iluminado pelo sol do futuro. O criador da bandeira foi o padre e revolucionário João Ribeiro Pessoa de Melo Montenegro e ela foi executada em tela pelo pintor Antônio Alvares.

Em 2020, o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP) trouxe ao conhecimento do Governo do Estado um estudo de normatização e readequação histórica (definindo o layout da bandeira de Pernambuco, a disposição detalhada de seus elementos, definição de proporções e cores para uso impresso e virtual) realizado pelo designer Pedro de Albuquerque Xavier, pois o tempo e a tradição mostraram que a reprodução usada até este momento carecia de um detalhamento técnico e tinha múltiplos desenhos em uso, reproduções com variações entre elas, portanto dependia da criação de um parâmetros fixos. No dia 28 de dezembro de 2020, o governador Paulo Câmara sancionou a lei n° 17.139, que define as normas técnicas para reprodução da bandeira de Pernambuco.