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Movimento: Ingenuidade ou má fé? Calote de Cuba no BNDES, tema de Lula em Havana, é o segundo maior em empréstimos do banco autorizados em governos do PT

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Calote de Cuba no BNDES, tema de Lula em Havana, é o segundo maior em empréstimos do banco autorizados em governos do PT

  • A Folha de S.Paulo informa que Cuba já comunicou ao governo brasileiro não ter condições de pagar o financiamento, pede uma redução e propõe uma renegociação em que entrariam charutos e rum

Os governos do PT são responsáveis por 88% dos empréstimos à exportação de bens e serviços de engenharia firmados pelo BNDES, vítima de um calote de 1,1 bilhão de dólares desses financiamentos, nos quais consta o calote de Cuba. A inadimplência cubana deve ser um dos temas do encontro que o presidente Lula terá com o presidente Miguel Diaz-Canel em Havana, para onde embarcou hoje, na sua 13ª viagem internacional em nove meses de governo- ou seja, 1,4 viagem ao exterior por mês.

A Folha de São Paulo informa que Cuba já comunicou ao governo brasileiro não ter condições de pagar o financiamento, pede uma redução e propõe uma renegociação em que entrariam charutos e rum. Obviamente não quitariam nem 0,000001% da dívida, mas ao menos são os melhores charutos e rum do mundo.

Como a coluna havia noticiado com exclusividade em julho, Cuba é o segundo maior caloteiro do BNDES, com 261 milhões de dólares vencidos e não pagos até junho último, conforme dados do próprio banco. A Venezuela está no topo dos caloteiros, com 740 milhões de dólares não honrados. Outros 497 milhões de dólares, diz o BNDES, devidos por Venezuela, Cuba e Moçambique, vencem até dezembro.

O grosso da dívida cubana se refere a um empréstimo de 650 milhões de dólares autorizado no primeiro governo de Dilma Rousseff para a construção do porto de Mariel, a 40 quilômetros de Havana.

HISTÓRICO

A primeira etapa do porto de Mariel, como a coluna também já tinha informado, foi inaugurada com pompa e circunstância em janeiro de 2014 por Dilma, na companhia, entre outros mandatários latino-americanos, do venezuelano Nicolás Maduro, até hoje no poder, e Evo Morales, que presidiu a Bolívia por 13 anos e renunciou em 2019, após denúncias de fraude nas eleições.

CONTRAPESO

O BNDES não deve receber nenhum mísero dólar mais do governo cubano, mas ao menos o brasileiro de boa renda poderá ter ampliado o acesso, a preços mais em conta, pelo excesso de oferta, aos excelentes charutos e runs cubanos.

Fonte: Site da FolhaSP


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