Movimento Cultural/Cordel: A festa do Leão e a derrota do Raposão - Por José Severino do Carmo (*) - "...Raposão veio sem máscara / Aí o caldo entornou / Foi grande a gritaria / Isso aqui tá um horror! / Nem o rei dos animais / O Raposão respeitou..."
A festa do Leão e a derrota do Raposão
Pelas coisas que ele diz.
Foi quando o rato guinchou
Foi quando a cobra gritou
Eu sou forte, muito forte
Ponha a máscara, meu irmão
Ninguém aqui manda em mim
Para encontrar uma fórmula
Sem se chegar a um acordo
Vamos respeitar os outros
Ninguém é mais que ninguém
Não pense em ouro ou coroa
Não gaste seu tempo à toa.
Não despreze os conselhos
Dos mais velhos, dos senhores
Não vale ser como os ricos
Nem mesmo como os doutores
Os seus pais e professores.
(*) Autor: José Severino do Carmo é publicitário, escritor e cordelista. É membro da Academia Caruaruense de Literatura de Cordel, diretor da JS Propaganda & Marketing, editor da Revista Moda & Negócios e presidente da Academia Caruaruense de Cultura, Ciências e Letras - ACACCIL